sábado, 18 de dezembro de 2010

Babilônias

Caminhar por uma praia cinza, não ter sequer vestígio de que essa terra um dia já viu sol.
Está tão frio, me encolho cada vez mais no intuito de estar mais e mais perto da essência de ser.
O vento beija os meus cabelos e eu mando beijos de volta. Eles se transformam em borboletas que saem a voar em torno de mim. São babilônias e colorem toda aquela tela em tons diferentes de cinza com um azul vivído e único.

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