quarta-feira, 20 de julho de 2011

Carolina

Espera um pouco, não vai embora ainda não.
Ainda dá tempo pra manhã fria com o sol invadindo os espaços vazios da nossa coberta.
Ainda dá tempo de eu pensar que eu não sou uma filha exemplar.
Ainda dá tempo de me atrasar pro estágio.
Dá tempo de fazer aqueles pães de queijo mutantes com café preto.
Dá tempo de você cantar as suas músicas pra mim, de explicar o porquê das coisas, de contar as suas histórias, de me deixar vermelha.
Espera, dá tempo, tem tempo, olha o tempo, olha a lua!