quinta-feira, 21 de abril de 2011

4-3-3

Um pouco mais sozinha e espero, muito mais sábia.

Que o samba adentre por aquela janela como faria um pássaro, que sedento por liberdade, se perde no encontro de quem queira dar abrigo.
E que se afirme, não pelo seu volume, mas por sua qualidade, seu ímpeto de criatividade.
Que a gente tenta e falha. Mas pede pra ver, o corpo sofrer, perder um pouquinho do vigor e da felicidade, assim, só pra se testar.
E rir desse boneco de pano que somos nós afinal. Que acreditamos, embora muito advertidos.
Mas... quer saber? Que eu confie muito mais.
No meu peito tem coragem de sobra.
E força, pra se reerguer com o mesmo impulso com que se mergulha.

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