quinta-feira, 3 de junho de 2010

Poesia versus Prosa

- Não posso lhe pedir nada além de não contar-me teus flertes.
- Desculpa.
- Desculpas não cabem quando o erro é mútuo.
- E o seu erro foi...?
- Apenas não ter sido mais específico em outras oportunidades.
- Especificidade nunca foi lá o seu forte.
- Tenho uma queda por poesia, fazer o quê?
- E eu tenho uma queda por prosa.
- Eu bem poderia criar um verbo aqui e agora. Que só os artistas e nós dois seríamos possibilitados de usar, uma vez que a licença poética não é concedida a todos.
- Você gosta mais dos verbos?
- Eu gosto mais das possibilidades que a conjugação dos mesmos me permite.

2 comentários:

  1. Nossa Tencia ficou ótimo o jogo de palavras.
    Saudade absurda de você.
    Beijos Helen :**

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  2. essas particularidades, verbos próprios, piadas internas...
    e quando vazam perdem o completo sentido: de intrigar o mundo ao nosso redor? talvez, mas, sinceramente? de nos dominarmos por palavras. Que só nos mesmos vamos nos entender e tua língua é a minha e de mais ninguém.
    Que nem poetas e nem estudiosos, nem cultos e nem amantes nos entendam, porque sensibilidade não faz milagres e nos entender, assim como nos entendemos, é impossível.

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